RESENHA: PONTE PARA TERABÍTIA

Jess Aarons, um garoto de 10 anos, passou o verão treinando para ser o campeão de corrida da escola. Na volta às aulas, é ultrapassado por uma aluna nova. Os dois tornam-se grandes amigos, e criam um reino imaginário chamado Terabítia, onde governam soberanos protegidos das ameaças e zombarias da vida cotidiana. Até que um dia, uma fatalidade os separa, e Jess precisa ser forte para enfrentar essa triste realidade.

Texto Original: Bridge to Terabithia
Gênero: Infanto Juvenil
Autor(a): Katherine Paterson
Ano: 2006
Editora: Salamandra
N° de Páginas: 160


                                                                                                    NOTA:  ★ ★ ★ ★


Jess é uma criança sozinha e nada compreendida, tem poucos amigos (se é que podemos dizer que tem), mora em um lugar bastante isolado, e não se relaciona bem com a família. Jess sofre bullying na escola e mesmo assim não deixa ter ter sonhos e de seguir seus objetivos, porém tudo muda. Uma menina chamada Leslie, doce, meiga e inteligente, enxerga as coisas do mundo diferentes do que elas são, e por ter essa inteligência e toda essa imaginação, não é nada difícil fazer com que Jess se aproxime dela.

Com a chegada de Leslie, a vida do pequeno Jess muda completamente. Eles vivem aventuras lindas e nada convencionais. Usam a imaginação para criar coisas que só os dois podem enxergar, e utilizam coisas simples, como um galhos e pedaços de madeira. De repente, eles criam um lugar mágico, e o chama de Terabítia, e então coisas fantásticas começam a acontecer, monstros, princesas, fadas, reis. Tudo acontece em Terabítia.

-Precisamos de um lugar- continuou ela- Um lugar, só para nós. Um lugar tão secreto que a gente não contasse a ninguém no mundo sobre ele.”

A história é bem infantil, mas nos mostra que nem todo livro "infantil" é para crianças. Ponte para terabítia é mais levado para o sentido da amizade, companheirismo e amor, independente de como as pessoas são e do que as pessoas têm. O livro em si bastante emocionante - tanto quanto o filme-.

Eu fiquei totalmente surpresa com o livro, até então, eu só tinha assistido o filme, até que eu encontrei o livro e comecei a ler. O começo eu achei bem fraquinho em relação ao filme, mas conforme eu fui lendo, eu fiquei apaixonada pela forma em que a Katherine escreveu, tudo com muitos detalhes, que com certeza foi o que fez com que o livro ficasse super emocionante. Eu super indico.

Isso significa então que Leslie tinha ido embora mesmo. Para sempre. Nunca mais tornaria a vê-la. (...) e aquela gente toda só conseguia chorar. E não era por Leslie. Não estavam chorando por Leslie. Estavam chorando por eles mesmo.